Mangwana: Prevenção de Doenças de Potencial Epidémico, Pós Ciclone Idai

Moçambique

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Início: Maio 2019
Fim: Maio 2020
Custo: €30.000
Parceiros: Centro de Saúde de Manga Nhanconjo
ONG ESMABAMA

Beneficiários: 44.812 pessoas, nomeadamente, a população dos bairros 13 e 14 da cidade da Beira (população abrangida pelo Centro de Saúde de Manhga Nhaconjo). Destes, cerca de 26.368 são alunos das 13 escolas abrangidas pelo projeto.

Depois da passagem do ciclone Idai, que assolou Moçambique com uma das piores tempestades de sempre no Hemisfério Sul, a equipa da AMI está a trabalhar no terreno em colaboração com os parceiros locais.

Após a passagem do ciclone Idai, uma equipa da AMI deslocou-se de imediato para o terreno para se juntar ao esforço de resposta à catástrofe.

A AMI foi uma das 9 Equipas Médicas de Emergência oficialmente reconhecidas pelo Ministério da Saúde de Moçambique a intervir na Beira. No total, composta de 26 elementos, 11 deles expatriados (4 médicos, 2 enfermeiros, 1 farmacêutica, 2 gestoras de projeto e 2 logísticos) e 15 contratados localmente (2 médicos, 4 enfermeiros, 4 agentes de limpeza, 2 guardas e 3 motoristas/logísticos), esta equipa teve também o apoio de voluntários benévolos da First things First, da Comunidade portuguesa de Maputo e Beira, dos Bombeiros Voluntários do Beato e dos Bombeiros voluntários de Aveiro.

No fim da missão de emergência, a AMI doou o Hospital de Campanha, juntamente com os medicamentos, materiais médicos e outros materiais não utilizados ao Centro de Saúde da Manga Nhaconjo. Tendo em consideração que o número de casos compatíveis com cólera reduziu drasticamente, foi definido que as tendas do Hospital de Campanha iriam, após a missão de emergência, dar apoio aos serviços que precisam de mais espaço –TARV (terapêutica anti-retroviral), psicologia e pediatria. Deste modo, o Hospital de Campanha foi desinfetado e organizado de modo a dar apoio então aos serviços definidos.

Com um historial de 30 anos de presença em Moçambique, quer em missões de emergência (Campos de Refugiados e Acantonamentos de desmobilização militar durante e após a guerra civil, cheias de 2000 e 2012), quer em missões de desenvolvimento em várias províncias, a AMI opera atualmente através dos PIPOL (Projetos Internacionais em parceria com organizações locais).

A estratégia adotada pela AMI com os PIPOL, permite não só fortalecer a sociedade civil local, como dispor de parceiros com os quais pode trabalhar em situação de emergência, de forma a dar uma resposta imediata.

Assim, de modo a garantir que após a missão de emergência, as comunidades da Manga Nhaconjo continuam a ser devidamente acompanhadas ao nível da saúde e haja uma efetiva redução da vulnerabilidade populacional para as doenças infeciosas prioritárias em situação de pós-desastre, a AMI desenhou um projeto – Mangwana: Prevenção de Doenças de Potencial Epidémico, Pós Ciclone Idai que irá implementar, através de um PIPOL – Projeto Internacional em Parceria com Organizações Locais –  com a associação local ESMABAMA.

Este projeto está a ser implementado nos Bairros 13 e 14 (Beira) e tem como principais objetivos promover uma abordagem comunitária para comunicação de risco e promoção de medidas preventivas e de controlo pessoal e ambiental para doenças infeciosas prioritárias, nas comunidades beneficiárias.

 

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