A Reciclagem de Radiografias da AMI foi o primeiro projeto em Portugal a aplicar o conceito de recolha de resíduos para angariação de fundos, tendo sido lançado pela AMI em 1996 e replicado desde então, quer pela AMI, quer por muitas outras instituições, sendo uma importante fonte de financiamento para muitas delas.
Pela introdução do conceito em Portugal e pela ampla replicação que dele fez, a AMI é hoje uma referência no setor dos resíduos em Portugal e foi premiada com o Prémio Valorsul de Boas Práticas Ambientais, o Prémio Cidadania das Empresas e das Organizações e o Green Project Awards.
Depois de recolhidas, as radiografias com mais de 5 anos ou sem valor de diagnóstico são então separadas dos relatórios clínicos, cuja informação confidencial é destruída pela AMI, sendo depois encaminhadas para parceiros recicladores. A AMI é licenciada pelo Ministério do Ambiente para a gestão destes resíduos.
Do processo de reciclagem deste resíduo obtém-se prata, que é vendida no mercado de metais preciosos. A reutilização da prata contida nas radiografias permite evitar a deposição destes resíduos em aterro, ao mesmo tempo que evita a extração de prata na natureza e as nefastas consequências que a extração de metais preciosos tantas vezes tem, quer pela destruição de áreas naturais, quer pela exploração das populações locais, muitas vezes em países em desenvolvimento.
Desde o início deste projeto, em 1996, recolheram-se mais de 1.600 toneladas de radiografias.